Que Gabriel Batistuta é um dos maiores centro-avantes da história do futebol argentino, pouca gente discorda, porem um outro fato chamou bastante atenção em sua carreira.
O Batigol, vestiu muitas das camisas mais belas e tradicionais do futebol, a começar por sua carreira na Argentina, onde começou a carreira no Newells Old Boys, com a dura tarefa de substituir o goleador e herói do título argentino anterior Abel Balbo.
Com um vice-campeonato da Libertadores em seu ano de estréia 1988/1989 e marcando alguns gols importantes no decorrer do ano, logo chamou a atenção de outra potência do futebol argentino, o River Plate, que por curiosidade o contratou justamente para substituir Abel Balbo, pela segunda vez em sua carreira.
Logo em sua estréia, marcou o gol do título argentino contra o San Lorenzo, que garantiu a equipe na taça Libertadores do próximo ano, porem o craque não conseguiu ter uma continuidade no clube, sendo barrado por Daniel Passarella até então técnico do River Plate, que o liberou curiosamente para jogar no principal rival do clube, o Boca Juniors que via no jovem atacante o parceiro ideal para Diego Latorre.
Contratado mas muito contestado pela torcida do Boca, o atacante logo calou a boca dos críticos, marcando nada mais nada menos do 5 gols em seus três primeiros jogos pela equipe.
Nesse mesmo ano a dupla Batistuta e Latorre, marcou 20 dos 32 gols da equipe, que faturou o Campeonato Clausura de forma invicta com treze vitórias e seis empates.
Para delírio da torcida do Boca, o craque se tornou um talismã contra o grande rival River Plate, liderando a equipe em diversas vitórias no principal clássico do país.
Foi graças ao sucesso no Boca Juniors que o atacante, começou a ser presença constante nas convocações da seleção Argentina, levando o título de Campeão e Artilheiro da Copa América de 1991, chamando a atenção do futebol europeu e mais especificamente da Fiorentina.
Com algumas dificuldades de adaptação no ínicio, por conta de um futebol mais defensivo praticado na Itália, Batistuta logo conseguiu se impor e logo em sua primeira temporada, já marcou 13 gols.
Na segunda, foram 16 gols em 27 jogos, porem apesar dos gols, o ano foi muito triste para a Fiorentina, que acabou rebaixada mesmo apenas 16 pontos atrás do Milan que foi o campeão.
Mas mesmo com muitas ofertas, preferiu permanecer na Fiorentina e jogar a Série B do Calcio daquele ano, e optou por permanecer e jogar 10 temporadas pela equipe, fato que tornou o craque até hoje como um dos maiores ídolos da torcida e dono de uma estátua oferecida pela torcida. (Craque marcou ao todo 202 gols com a camisa da Fiorentina)
Em 2001, após 10 anos na equipe e tendo marcado impressionantes 40% do total de gols da equipe no período, foi vendido para Roma, em busca de títulos.
Logo em sua primeira temporada, jogando ao lado de craques como Cafú, Totti e Montella, conseguiu realizar seu sonho e levantou o scudetto da temporada de 2001/2002, marcando 20 gols.
Na temporada seguinte, após algumas lesões e não conseguindo manter o nível das exibições o craque foi emprestado para Inter de Milão, onde junto com Crespo, encarou a dura missão de substituir o brasileiro Ronaldo.
Apesar do vice-campeonato conquistado pela equipe de Milão, o argentino não chegou nem a terminar a temporada pelo clube, por conta de uma proposta miliónaria do Al Arabi do Qatar, onde mais uma vez brilhou e terminou sua carreira como artilheiro da Liga em 2005.
Na sua opinião Batigol foi o maior centroavante da história do futebol argentino?
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