A história da camisa do Boca Juniors não iniciou com o hoje tradicional azul e amarelo (ou ouro, como prefere a torcida xeneize). Quando foi fundado por cinco jovens do bairro La Boca, em Buenos Aires (ARG), o Club Atlético Boca Juniors utilizava cores bem diferentes do que muitos podem imaginar…
O time disputou suas primeiras partidas com camisa rosa (!), branca com listras pretas e até azul celeste. Depois de dois anos, os jovens decidiram escolher uma cor definitiva de maneira inusitada. Juan Brichetto, um dos aficionados boquenses e que trabalhava no porto da cidade, decidiu que a camisa teria as cores da bandeira do primeiro navio que passasse pela ponte que ficava perto da rua Estados Unidos. Os membros do clube aceitaram e foram até a ponte esperar. Foi então que surgiu no horizonte o Drottning Sophia, com uma bandeira da Suécia. Naquele dia, ficava sacramentada as cores da nova e eterna camisa do Boca: azul e amarelo.
Curiosamente, a equipe utilizou de 1908 até 1913 uma camisa azul com uma faixa diagonal em amarelo (o que hoje causaria polêmica por causa do maior rival, o River Plate). Só a partir de 1916 foi que o clube adotou a tradicional camisa azul com uma extensa faixa horizontal amarela no peito. Pronto. Nascia o manto que décadas depois se consagraria como um dos mais clássicos e temidos do futebol mundial. E que ainda causa calafrios em palmeirenses, santistas, gremistas, madrilenos…
Este texto foi escrito por Guilherme Diniz do blog Imortais do Futebol.
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