Estar presente em todos os jogos em casa, seguir o time do coração em duelos fora, ser sócio e ter uma camisa do clube, é considerado uma paixão de torcedor. Porém, um orleanense foi mais além pelo Criciúma Esporte Clube. Fernando Geremias, torcedor incondicional do Tigre, coleciona camisas do tricolor. Ao todo já são 100 unidades.
A paixão pelo Criciúma começou em 2002. Ano em que o Tigre sagrou-se campeão da Série B. “O Paulo Baier marcou três gols na final contra o Fortaleza. Emocionante para mim. Nem camisa do Criciúma eu tinha naquele tempo”, relembra. A primeira camisa foi um presente de sua tia, Céia Geremias, no mesmo ano. “A tia Céia me presenteou no natal. Eu tinha 15 anos. Foi o melhor presente que eu poderia ter ganho”, conta.
A partir daí, quando o assunto era Criciúma, Fernando não titubeava. Fazia de tudo para estar presente em outros estádios vendo o Tigre jogar. E queria mais. “Então eu pensei: vou colecionar camisas. E assim comecei”, disse.
Várias camisas foram compradas pela internet, onde passava horas procurando novos modelos que outros colecionadores poderiam ter. Porém, algumas foram conquistadas de maneira inusitada. “Eu ando de roller sempre que posso. E, certo dia, abordei um pintor na rua em Orleans. Ele devia estar voltando do trabalho e vestia uma camisa linda do Criciúma. Uma de pano, de 1992. Perguntei se ele queria vender, mas ele se recusou. Eu disse que além do dinheiro, lhe daria uma camisa minha qualquer para ele ir pra casa vestido e finalmente consegui”.
Atualmente, Fernando possui todos os modelos de camisas do Criciúma que foram confeccionadas a partir de 1993, inclusive a camisa 303. “A camisa 303 foi uma campanha criada pela direção para arrecadar dinheiro em um tempo difícil do clube. Então foram chamadas de 303, pois custavam R$ 303 e foram fabricadas apenas 303 camisas”, destaca.
Casado com Beatriz Fraga Nogueira Geremias, também torcedora e sócia do Criciúma, o casal acompanha todos os jogos no Estádio Heriberto Hülse. Contudo, Fernando ainda tem um sonho. “Tenho várias camisas de todos os modelos. Umas são autografadas por nomes consagrados do clube. Tenho uma camisa que o nome de todo o elenco campeão da Copa do Brasil em 91. Mas, uma eu ainda não tenho”, revela.
Para completar sua coleção, ele gostaria muito de ganhar uma camisa autografada das mãos do ídolo do clube, Paulo Baier, após um jogo do Criciúma. “Eu me emociono só de falar. Seria sensacional. Paulo Baier de volta no Tigre. Seria inesquecível. Tenho fé que um dia eu consiga esse presente”, finaliza o colecionador.
Matéria originalmente publicada no site SulinFoco
E você faz coleção de camisas de algum time?