A terceira camisa do São Paulo Futebol Clube, que vazou recentemente nas redes sociais, foi aprovada no último dia 04 de setembro pelo Conselho Deliberativo do clube e deve ser lançada ainda neste mês.
Segundo a reportagem do Globoesporte.com, a aprovação se deu por maioria simples, porém não fugiu das críticas, já que alguns conselheiros teriam criticado o fato do modelo ser a única opção disponível, algo que já havia acontecido no lançamento da camisa amarela em 2016, que foi utilizada em apenas uma partida.
A expectativa inicial era de que o novo uniforme três preto fosse lançado ainda nesta semana e fizesse sua estreia no sábado (09/09), na partida contra a Ponte Preta no Morumbi, porém, isso foi descartado já que não haveria tempo hábil para a divulgação do produto até a data.
Como o próximo jogo em casa será contra o clássico contra o Corinthians, o que poderia não pegar bem estrear um uniforme novo, a data provável de estreia do novo uniforme alternativo do São Paulo é no dia 01 de outubro, contra o Sport Recife. Segundo o novo estatuto do clube, uniformes alternativos podem ser utilizados em até no máximo 10 partidas em 12 meses.
Crise com a Under Armour
O lançamento da nova camisa vem de encontro à uma pequena crise que se instalou entre o tricolor e sua fornecedora de material esportivo, a Under Armour.
A marca americana quer renegociar o contrato com o clube, válido até 2019, e diminuir os valores acertados no início da parceria, de R$ 15 milhões mensais, mais o material esportivo. O São Paulo, por sua vez, quer a manutenção do acordo ou o pagamento da multa rescisória. Os motivos para a diminuição, segundo a UA, seria que na época do acerto, a economia do país era outra, havia Copa do Mundo no Brasil e o momento do tricolor no futebol era melhor.
Recentemente, a UA quitou uma dívida com o clube de cerca de R$ 6 milhões com o time, que ainda vê outros débitos no fornecimento de material em 2016 e 2017.
Em caso de rescisão de contrato, marca e equipe negociam valores da multa, que teria de ser paga pela fornecedora, proporcional ao tempo restante do vínculo e com critérios específicos de mercado.
A Under Armour sinaliza que pagaria uma multa de R$ 16 milhões, enquanto o São Paulo quer receber R$ 24 milhões. Além disso, a marca teria de garantir o fornecimento de material esportivo até o tricolor se acertar com outra fornecedora.
Procurada, a fornecedora de material esportivo se posicionou da seguinte forma:
“A Under Armour não comenta a respeito de assuntos contratuais, mas reforça a parceria de mais de dois anos de sucesso com o São Paulo Futebol Clube”.
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O que acha da situação entre São Paulo e Under Armour? Você gostaria da permanência da marca no Tricolor?