Em ação idealizada pelas Loterias CAIXA, quatro jogos da última rodada do Campeonato Brasileiro tiveram ações promovendo a inclusão das pessoas com deficiência e sua participação no paradesporto.
Para chamar a atenção da torcida dentro e fora do campo, alguns jogadores usarão uniformes com números alterados, fazendo referência aos códigos que designam as diversas modalidades paradesportivas e suas classes.
O Dia Internacional da Pessoa com Deficiência é comemorado em 3 de dezembro e para marcar a homenagem, as equipes patrocinadas pelo banco em cada partida vestiram camisas especiais: Atlético Mineiro x Botafogo, Flamengo x Atlético Paranaense, Bahia x Cruzeiro e Sport x Santos.
Faixas com o slogan da campanha “A diferença faz parte do jogo” foram exibidas nos estádios no início e intervalo das partidas. Além disso, no jogo Sport x Santos os jogadores entraram em campo acompanhados pelo velocista e recordista paralímpico Petrúcio Ferreira e por crianças com deficiência.
As modalidades paralímpicas são identificadas por letras e números. Por exemplo, F significa field (campo, em inglês) e diz respeito às provas de arremesso e lançamento do atletismo.
O número representa o grau de comprometimento da deficiência. Quanto maior o comprometimento, menor o número. As alterações nas camisas serão realizadas sempre que houver compatibilidade com a nomenclatura correspondente.
Conheça as modalidades e os números:
Atletismo
Provas de campo – arremesso e lançamentos:
F – Field (campo)
F11 a F13 – deficientes visuais
F20 – deficientes intelectuais
F31 a F38 – paralisados cerebrais (31 a 34 para cadeirantes e 35 a 38 para andantes)
F40 e F41 – anões
F42 a F47 – lesões na perna, braço e amputados de membros superiores
F51 a F57 – competem em cadeiras (sequelas de poliomielite, lesões medulares e amputações)
F61 a F64 – amputados de perna que competem com prótese
Provas de pista – corridas de velocidade, de fundo e salto: T – track (pista)
T11 a T13 – deficientes visuais
T20 – deficientes intelectuais
T31 a T38 – paralisados cerebrais (31 a 34 para cadeirantes e 35 a 38 para ambulantes)
T42 a T47 – lesões na perna, braço e amputados de membros superiores
T51 a T54 – competem em cadeiras (sequelas de poliomielite, lesões medulares e amputações)
T61 a T64 – amputados de perna que competem com prótese
Bocha
BC1: opção de auxílio de ajudantes (podem estabilizar ou ajustar a cadeira do jogador e entregar a bola, quando pedido).
BC2: não podem receber assistência.
BC3: deficiências muito severas. Usam instrumento auxiliar, podendo ser ajudados por outra pessoa.
BC4: outras deficiências severas, mas que não recebem assistência.
Futebol de 5 e Goalball
Os atletas são divididos em três classes, que começam sempre com a letra B
(blind, cego em inglês).
B1 – Cego total: de nenhuma percepção luminosa em ambos os olhos até a percepção de luz, mas com incapacidade de reconhecer o formato de uma mão a qualquer distância ou direção.
B2 – Jogadores já têm a percepção de vultos. Da capacidade em reconhecer a forma de uma mão até a acuidade visual de 2/60 e/ou campo visual inferior a 5 graus.
B3 – Os jogadores já conseguem definir imagens. Da acuidade visual de 2/60 a acuidade visual de 6/60 e/ou campo visual de mais de 5 graus e menos de 20 graus.
Natação
As classes sempre começam com a letra S (swimming). O atleta pode ter classificações diferentes para o nado peito (SB) e o medley (SM).
S1 a S10 / SB1 a SB9 / SM1 a SM10 – nadadores com limitações fisicomotoras
S11 a S13 / SB11 a SB13 / SM11 a SM13 – nadadores com deficiência visual
S14, SB14, SM14 – nadadores com deficiência intelectual
Tiro Esportivo
SH1: atiradores de pistola e de carabina que não requerem suporte para a arma
SH2: atiradores de carabina que não possuem habilidade para suportar o peso da arma com os braços e precisam de suporte para ela.
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