O primeiro Athletiba do ano foi recheado de polêmicas, devido ao Athletico não setorizar um espaço no estádio para a torcida adversária, e sim vender ingressos numerados e espalhados, proibindo que torcedores do Coritiba utilizassem vestimentas e adereços que fizessem referência às cores do alviverde, alegando “medida de segurança” e chamando a ação de “torcida humana”.
O Coxa não concordou com a decisão e pediu ingressos para os visitantes, e o Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR) deu causa ao visitante e decidiu que o Furacão deveria vende-los, no então a determinação foi descumprida.
Para protestar contra a decisão do adversário, o Coritiba entrou em campo com os dizeres na parte frontal da camisa: “Torcida humana: mais uma falácia”, já nas costas a frase afrontava ainda mais seu adversário, usando apelido usado pelos torcedores para provocar o time rubro-negro:”Torcida humana: ideia pathetica”.
No estádio, o presidente do Coritiba, Samir Nahur se posicionou fortemente contra a decisão do Athletico: “No momento em que o presidente do TJD deveria dar efetividade à sua decisão, ele se acovardou. É o dia da morte da justiça desportiva no Paraná. Essa expressão ‘torcida humana’, para o Coritiba, é uma falácia! O que tem de humano você segregar alguém pela cor de sua camisa e pelo time que torce? Tem algo, sim, de fascismo. É nas ditaduras fascistas que alguém não pode usar determinada cor. De humanismo, não tem nada”, disse Namur.
Dentro de campo, o Coxa levou a melhor e venceu seu rival por 2-1. Fora de campo o caso será julgado novamente em sessão que será realizada no dia 7 de fevereiro.
O que achou do Coritiba usar sua camisa para protestar contra a decisão do Athletico de não criar um setor de visitantes e proibir que torcedores usassem a cor verde no estádio?