Nesta sexta-feira, o Globoesporte.com traz uma matéria que traz novamente a possibilidade de uma saída antecipada da Topper dos uniformes do Galo, já que a marca tem contrato até o fim de 2020.
Quem acompanha o Mantos do Futebol ficou por dentro das especulações no final do ano passado, quando o presidente Sergio Sette Câmara acenou com “o sonho” de ter a Adidas fabricando o material esportivo do Atlético e deixou a torcida empolgada, no entanto nada de concreto havia de fato.
Um dos sentimentos que percebemos aqui no Mantos do Futebol é de que entre dez torcedores do Galo, nove querem que a Topper não continue no clube e desta vez a especulação vem em cima de outras marcas, a Kappa e a Le Coq Sportif.
Apesar do ótimo trabalho em alguns times no exterior, como o Napoli, o Betis e o Racing, há pouco tempo, a italiana Kappa teve uma boa presença no futebol brasileiro, mas deixou no geral uma péssima impressão por onde passou. Fortaleza, América de Natal, Juventude, Portuguesa, além de outros times rescindiram o contrato com a marca de forma unilateral por conta da má qualidade e de problemas de distribuição de materiais esportivos. Na parceria com o Santos, também houve bastante reclamação do clube em relação ao material que foi entregue pela marca.
Após um ano afastada, em 2019 a Kappa retornou ao Brasil com a promessa de não repetir os erros do passado e fechou com o Botafogo de Ribeirão Preto e em breve anunciará acordo com o EC Vitória, onde também substituirá a Topper.
A Le Coq Sportif é francesa e uma tradicional marca do futebol mundial e atualmente se destaca por fabricar os uniformes da Fiorentina e do Saint-Étienne, e tem como símbolo um galo, o que logo de cara já traz uma identificação com o Atlético, e podem acreditar, há muitos anos já vemos torcedores imaginarem como seria “muito louco” a Le Coq Sportif no Galo. No entanto, após seu auge nos anos 80, a fornecedora apareceu esporadicamente algumas vezes no futebol brasileiro, como no Paraná Clube no início dos anos 2000 e hoje em dia ao que parece, nem tem uma operação oficial no Brasil, o que tornaria a parceria algo muito arriscado, já que o Atlético vem de uma furada gigante chamada Dryworld e gato escaldado deveria ter medo de água fria.
Em nossa opinião, seria muito interessante ver tanto a Kappa voltar a ter um gigante do futebol brasileiro, quanto a Le Coq Sportif retornar ao Brasil após muitos anos, no entanto, apesar de serem marcas tradicionais do futebol mundial, é extremamente arriscado para o Atlético sair da Topper no meio de um contrato vigente para “apostar” em marcas que ainda não estão estabelecidas no mercado nacional.
Vale lembrar que o Galo já é o time que mais trocou de material esportivo neste século (oito vezes), segundo levantamento feito pela nossa equipe no ano passado (confira aqui), o que é bastante sintomático.
Parar de correr riscos e procurar uma parceria mais segura com uma marca já estabelecida no mercado nacional (mesmo que de início recebesse um pouco menos por isso), talvez seja a melhor saída para o Atlético no momento, para quem sabe conseguir um “casamento” duradouro com uma fornecedora que agrade de uma vez por todas sua exigente torcida.
O que acha da possibilidade da Kappa ou da Le Coq Sportif assumir o Atlético-MG? Qual marca você sonha em ver no Galo? Comente aí e compartilhe o link!