Na semana passada, o Corinthians apresentou oficialmente a sua nova camisa titular, que homenageia os dez anos da estreia de Ronaldo ao clube, ocorrida em 2009.
A camisa em si foi elogiado por uns e criticada por outros, no entanto é outro detalhe que vem chamando a atenção dos torcedores, a poluição da camisa usada pelos jogadores dentro de campo.
Na mesma semana em que apresentou a camisa, o Timão revelou também mais um patrocínio para a camisa nesta temporada, a Hapvida, que terá sua marca exposta até 2020, entre o logo da Nike e o escudo do clube.
Com o acerto com a operadora de saúde, o clube agora soma nove patrocínios na camisa, além da Hapvida, o Corinthians traz acordos com a BMG (R$ 12 mi anuais + variáveis), PES (R$ 4,5 milhões anuais), Positivo (R$ 8 milhões anuais + variáveis), Joli (R$ 4 milhões), Universidade Brasil (R$ 8 milhões), Ale (valor não declarado), Cartão de Todos (valor não declarado) e Poty (R$ 5 milhões), sem contar a marca da Nike que paga cerca de R$ 30 milhões, e também é exposta por ser a fabricante do uniforme.
Segundo declaração do gerente de marketing do clube, Caio Campos, para o site Máquina do Esporte, a ideia do clube é dobrar a receita com patrocínios na camisa, recebida em 2018, que foi de R$ 43 milhões, ou seja, o clube trabalha com um valor próximo a 80 milhões como meta, maior do que o recebido em 2017, que totalizou R$ 78 milhões.
“Conseguimos valores significativos com os patrocínios. Pelo menos a receita não está caindo como foi no ano passado”, explicou Caio Campos, gerente de marketing corintiano, em entrevista à Máquina do Esporte.
O excesso de patrocínio na camisa tem sido motivo para muitas críticas, tanto de torcedores, quanto de jornalistas nas redes sociais, tendo repercussão inclusive em sites internacionais. Outros torcedores entendem e acreditam que a poluição é essencial para o clube manter as contas em dia.
Espectativa / Realidad pic.twitter.com/QPxSdGIjuT
— Marca de Gol (@marcadegol) 3 de maio de 2019
Cadê o Kassab com a lei “camisa limpa” pra dar um jeito nisso? pic.twitter.com/4IS3KcGXxK
— Marco Bello Jr (@marco_bello) 1 de maio de 2019
Marco Bello metralhando a camisa cheia de propaganda do Corinthians, as transmissões na Transamérica tem 10x mais propaganda, no pós jogo, entre as entrevistas e comentários, tem momentos que você ouve tanta propaganda que até esquece do programa…TEM QUE PAGA TEU SALÁRIO FERA !
— Paulo Ricardo Monteiro (@paulo_maratona) 3 de maio de 2019
Os clubes brasileiros sentam à mesa com o chapéu na mão e, por isso, não ousam impor condições a quem paga. É um atentado o que se fez com a camisa do Corinthians. Nem me refiro a quantidade de anúncios, mas sim ao desleixo com a exposição que chega a ofuscar o brasão. pic.twitter.com/zKqEZEQ6VS
— Tiago Salazar (@TiagoSalazar) 1 de maio de 2019
A camisa do Corinthians está muito poluída cheia de patrocínios, do Meu PSG não tem isso – Leclair, Jacques pic.twitter.com/XmeNg66AIi
— // IDARIO 54 \\ Faltam (41 pts) (@idario54) 3 de maio de 2019
Não sei vocês, mas a camisa do Corinthians cheia de patrocínios me traz boas lembranças… pic.twitter.com/eFLz1GuLot
— Eduardo Proença (@Colezinhoo) 4 de maio de 2019
Patrocínios na camisa do Corinthians me entristecem
— issa album (@xoliveiraa) 4 de maio de 2019
A camisa do Corinthians é bonita de qualquer jeito! Só o nosso distintivo já é de encher os olhos!!!😍😍😍Temos que entender que se faz necessário os patrocínios estampados em nossa camisa. Quero títulos e sem dinheiro, fica difícil.
— Daniela (@dannnijc) 4 de maio de 2019
Honestamente me incomodava mais a camisa limpa e o Corinthians com dificuldades financeiras, do que a camisa “suja” mas que rende quase 60 milhões ao clube. Corinthians não tem renda de bilheteria, logo tem que se virar com patrocínios e cotas de TV.
— Rodrigo Branco ⚡ (@Errodriigo) 4 de maio de 2019
Apesar das opiniões distintas, o clube acredita que esse exagero na exposição de marcas é necessária na estratégia do clube de ser sócio das marcas que apostaram no patrocínio ao clube, já que muitos deles além de um valor fixo, promete remunerações variáveis em cima de produtos ou serviços vendidos aos torcedores. E em nota oficial, a diretoria se posicionou sobre a questão:
“A diretoria do Sport Club Corinthians Paulista sabe que parte da torcida criticou a entrada de mais um patrocinador na camisa, mas nosso monitoramento apontou muita gente criticando essa postura e se solidarizando com a direção, uma vez que todo mundo sabe que os patrocínios são fundamentais para a saúde financeira do Sport Club Corinthians Paulista, assim como de qualquer outro clube. Patrocinadores são facilitadores da geração de alegria per capita da Fiel, basta ter visão de longo prazo, pois eles permitem contratar mais atletas, melhorar a infraestrutura do clube e inovar sempre.”
Vale salientar, que apesar da grande poluição de marcas no uniforme de jogo, para os torcedores a camisa é vendida sem nenhum patrocínio e por um valor mais em conta do que o praticado por outros clubes, R$ 199,90, possuindo também uma versão mais simples, batizada de “estádio” por R$ 129,90. A versão de jogo, igual a que é utilizada pelos jogadores, também é vendida, sem os patrocínios por R$ 299,90.
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