A Major League Soccer está chegando à sua reta final, com a MLS Cup (final), sendo marcada para o próximo domingo (10/11), com o embate entre Seattle Sounders x Toronto FC.
Pois bem, a temporada 2020 irá marcar a edição número 25 da principal liga de futebol dos Estados Unidos e Canadá, com um formato muito diferente da primeira, de 1996.
Hoje, no nosso quadro Throwback Thursday, ou #TBT, como preferir, vamos relembrar um pouco da história da competição, além dos uniformes um tanto quanto “diferentões” da primeira edição, um verdadeiro suco de anos 90.
Início da Major League Soccer
Os Estados Unidos receberam o direito de sediar a Copa do Mundo de 1994 no ano de 1988, com a contrapartida de ter que lançar uma nova liga profissional no país – a NASL havia sido extinta em 1984.
Em 17 de dezembro de 1993, a criação da Major League Soccer foi anunciada oficialmente e no ano seguinte, em 15 de junho, foram apresentadas as primeiras sete equipes, enquanto as outras três que compuseram a primeira edição da liga foram divulgadas logo depois.
Enfim, no dia 06 de junho de 1996, San Jose Clash e DC United entraram em campo, no estádio Spartan, em San Jose, para darem início ao primeiro jogo da história da liga. Alguns meses depois, o time da capital americana sagrou-se o primeiro campeão.
Uniformes da MLS em 1996
As 10 equipes que formaram a MLS em sua primeira temporada foram Colorado Rapids, Columbus Crew, Dallas Burn, DC United, Kansas City Wizards, LA Galaxy, New England Revolution, NY Metrostars, San Jose Clash e Tampa Bay Mutiny.
It’s called fashion, sweetie. Look it up. #NYFW pic.twitter.com/45CRRhzXDr
— Major League Soccer (@MLS) February 12, 2019
Não existia naquela época a exclusividade de uma marca nos mantos das franquias, algo que surgiu em 2005, com a Adidas, e as equipes negociavam individualmente com as empresas. A Nike saiu na frente e chegou a um acordo com cinco times (Burn, Galaxy, Metrostars, Clash e Mutiny), enquanto Adidas fechou com três (Crew, United e Wizards) e duas marcas ficaram com uma cada, a PUMA com o Rapids, e a Reebok vestiu o Revolution. Curiosamente, alguns deles traziam o nome ou o logo da franquia estampado no lugar do patrocinador, assim como as camisas da NBA e MLB.
Como podemos ver nas imagens acima, os mantos já seguiam o “templatismo”, praticado com mais ênfase hoje, tendo as equipes da Nike dois modelos distintos bem chamativos, com as cores de cada equipe. Os modelos da Adidas já eram diferentes entre si, sendo que o do DC United era o mais “simples”. O modelo do Revolution, da Reebok, era inspirado no famoso template da marca, utilizado na Copa de 1998 pelo Chile.
Exclusividade Adidas
Desde então, várias franquias mudaram de nome, outras foram extintas e muitas novas surgiram. De 10 equipes na primeira edição a liga passou para 27 em 2020, com a estreia de Austin FC, Inter Miami CF e Nashville FC no ano que vem. Sacramento Republic e St.Louis (ainda sem nome oficial) também estão confirmadas para outros anos e uma 30ª franquia será anunciada em breve.
Em 2005 foi assinado um acordo de exclusividade da liga com a Adidas, fazendo todas as equipes que a disputarem vestirem a marca das três letras, além da bola oficial da competição, batizada de Nativo. Isso também faz com que diversas ações sejam realizadas durante a temporada, como as camisas Parley, a Pride Weekend, entre outros.
De vez em quando, algumas equipes realizam o Retrô Week e lançam camisas que relembram os modelos utilizados no passado, como os que vimos anteriormente.
► Compre camisas de futebol na FutFanatics
Se lembrava das “exóticas” primeiras camisas da MLS? Qual sua favorita? Compartilhe!