Nesta quarta-feira, o Valencia atuou contra a Atalanta pelas oitavas de final da Champions League com sua “camisa limpa” sem o patrocínio da Bwin em seu espaço nobre. Diferentemente do que muitos imaginam o veto não partiu da UEFA e sim do governo italiano, país onde o jogo foi realizado.
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— Mundo Deportivo (@mundodeportivo) February 19, 2020
A proibição de publicidades de casas de apostas na Itália é algo recente e foi aprovado em 2018 por um conselho de ministros do país, com a lei entrando em vigor em 1º de janeiro de 2019.
Na época, muitos clubes se revoltaram com a medida pois as casas de apostas representavam um valor relevante do faturamento dos clubes. A Lazio por exemplo, tinha acabado de fechar um acordo com a Marathon Bet, que teve que ser encerrado precocemente em dezembro de 2018.
Curiosamente, a Bwin já patrocinou equipes italianas no passado, marcando época inclusive no time do Milan de 2006 a 2010.
Veto também ocorre em outros países
Não é só a Itália que tem esse tipo de proibição, e nem é a primeira vez que um time tem que atuar sem seu patrocinador exposto na camisa.
Em 2018 por exemplo, o AEK jogou contra o Ajax, na Holanda (outro país que não permite patrocínios de jogos de azar), e teve que cobrir o patrocínio da Pame Stoixima, casa de apostas grega. No lugar, colocou um adesivo que dizia “No to Racism” (Não ao racismo).
Há inclusive um parágrafo no regulamento da UEFA que fala sobre os patrocinadores nas camisas e o mesmo explica que os anúncios estão sujeitos à legislação do país onde o jogo será realizado.
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