A Adidas anunciou nesta quarta-feira (17), sua intenção de vender a Reebok, marca que adquiriu em 2006, com o intuito de reforçar a sua concorrência contra a Nike.
Na época, a marca alemã investiu cerca de US$ 3,8 bilhões e tinha a intenção de ampliar sua participação no mercado norte-americano, onde a Reebok tinha uma presença maior que a Adidas, e a Nike possuía grande domínio.
Com o passar dos anos, o negócio não se mostrou lucrativo e a Reebok perdeu muito espaço deixando de ser a terceira maior fornecedora esportiva para ter uma participação bastante tímida no mercado esportivo atual. Para se ter uma ideia, a marca, que na época da aquisição, ou pouco tempo depois, chegou a vestir Liverpool, São Paulo, Internacional e outros grandes clubes pelo mundo, hoje não possui nenhuma equipe profissional de futebol.
Segundo nota divulgada pela Adidas, o processo de desinvestimento na Reebok faz parte de um plano de recuperação de cinco anos, e que à princípio não há um comprador em potencial, mas que mais detalhes serão divulgados após reunião no dia 10 de março.
“Depois de uma reflexão cuidadosa, chegamos à conclusão de que Reebok e Adidas serão capazes de melhorar significativamente sua potência de crescimento de forma independente”, disse Kasper Rorsted, CEO do grupo Adidas.
Se em 2006 a Reebok valia US$ 3,8 bilhões, hoje em dia a marca é avaliada em 973 milhões de dólares, após grande desvalorização.
Nike comprou a Umbro como contragolpe à aquisição da Reebok pela Adidas
A decisão da Adidas de se desfazer da Reebok acontece nove anos após a Nike resolver vender a Umbro, empresa que adquiriu em 2007 como um contragolpe à união de suas concorrentes.
A Nike vendeu a Umbro para a Iconix Group em 2012 após a empresa gerar grande prejuízo à gigante norte-americana. Relembre esta polêmica aquisição nesta matéria.
Desde então, a Umbro tem se reerguido no futebol mundial, mas ainda não conseguiu alcançar o protagonismo que possuía no passado.
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