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Flamengo estuda lançar uma marca própria, afirma vice-presidente

by Juliano Buzato
Flamengo marca própria
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Em alta no Brasil há alguns anos, as fornecedoras geridas pelos próprios clubes deram bastante certo em diversas equipes, a maioria com abrangência regional, mas agora o Flamengo, time de maior torcida do país, avalia o lançamento de uma marca própria de material esportivo. É o que afirma Rodrigo Tostes, vice-presidente de finanças do Flamengo, em entrevista ao Globoesporte.com.

A afirmação foi dada após o questionamento sobre o contrato com a Adidas, que termina em dezembro de 2022, e ainda não foi renovada para os próximos anos, abrindo a possibilidade de troca nos uniformes rubro-negros.


Segundo o dirigente, o tamanho do clube agora é outro, comparado à época em que o acordo com a Adidas foi assinado, e que a fornecedora entende esta mudança de patamar, no entanto, foi criado um grupo de estudos para avaliar a possibilidade de criação de uma marca própria e até mesmo um formato híbrido de contrato.

Terceira camisa do Flamengo 2021-2022 Adidas

“Esse contrato ainda não foi encerrado, está em negociação pelo marketing. Os números do Flamengo são muito grandes, eram números “X” há dez anos quando esse contrato foi assinado, e são números bem significativos agora. Existe um entendimento do que o Flamengo se tornou por parte da Adidas, então eu não daria esse contrato por encerrado. Sobre a questão de marca própria, tem um grupo de trabalho aqui dentro estudando exatamente isso, chegaram a algumas conclusões, mas não a uma decisão final em relação à marca própria. Se vai ser uma marca própria, se vai continuar com a Adidas, se será híbrido. A avaliação que estamos fazendo com relação a marca própria é essa, se o momento é esse e qual o melhor momento para o modelo do Flamengo. Não é um clube que vende 100 camisas, vende milhões”, explica Tostes ao GE.

“O que a Adidas paga é relevante. Os royalties são relevantes. Então abrir mão disso e fazer uma operação própria pode ser muito bom, mas é o momento de abrir mão? Isso tudo está sendo pensado”, completou o dirigente.

Mas seria viável abrir mão de uma fornecedora para ter uma marca própria?

Na opinião do Mantos do Futebol, times como Flamengo, Corinthians e Palmeiras, tem contratos de materiais muito vantajosos financeiramente e com fornecedoras que agregam status aos produtos do clube, logo, fazer essa troca não é fácil, até mesmo porque a operação de uma marca própria de material esportivo requer um grande investimento em marca, criação, fabricação, operação e logística, detalhes estes que hoje ficam à cargo da fornecedora de material esportivo e acaba sendo bastante complicado criar uma estrutura com este tamanho do zero.

“Vejo como um desafio bastante grande a criação de uma marca própria para um time com a abrangência nacional do Flamengo. É necessário bastante coragem e competência para encontrar profissionais capacitados para montar e gerir esta operação. Além disso, é preciso também bastante paciência, tanto com os problemas iniciais que serão enfrentados, quanto com parte da torcida que à princípio vai torcer o nariz para esta ideia, já que muitos preferem ver seu time usando marcas de renome, como Adidas, Nike ou PUMA”, comenta Juliano Buzato, Sócio-Diretor do Mantos do Futebol.

“No entanto, se o projeto der certo, o Flamengo pode mudar o rumo do mercado esportivo brasileiro – e até mundial -, já que nenhum time deste porte até hoje teve coragem pra tentar implantar este modelo de negócio, onde o retorno financeiro pode ser muito maior no longo prazo”, afirma Juliano Buzato, diretor do Mantos do Futebol.

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