A Seleção Brasileira tem acordo com a Nike desde 1996, e apesar da CBF dificilmente divulgar detalhes do contrato, renovações e valores, nesta segunda-feira (24), uma entrevista de Ednaldo Rodrigues, atual presidente da Entidade, revelou uma importantes informações.
Segundo matéria publicada pelo Globoesporte.com, a CBF considera que o atual acordo, que vai até 2026, está defasado e Ednaldo já iniciou conversas para rever estas condições.
Fotos: Divulgação/Nike
O atual contrato, segundo informações da ESPN, e retratadas pelo próprio Globoesporte, garante cerca de US$ 35,5 milhões por ano, o que garante aos cofres da CBF cerca de R$ 183 milhões pelo câmbio atual. No entanto, agora a Entidade quer receber também royalties pelas vendas de produtos oficiais, garantindo assim um valor maior no bolo final.
“Quase cinco anos que não tinha uma reunião da Nike com quem preside a entidade. Estavam lá vários vice-presidentes que ficam espalhados em outros países e nos reunimos nos EUA. Colocamos também as nossas queixas, né? Com relação à defasagem do contrato, por ser um contrato muito antigo, e também pela justiça no que diz respeito a royalties, com relação à venda de camisas. Nós não temos nada por cento de royalties, então o que nós queremos é isonomia pela grandeza que tem o futebol brasileiro”, disse Ednaldo para o Globoesporte.com.
O presidente no entanto, descartou uma rescisão e buscar outra empresa, confiando que com o entendimento, a parceria seja inclusive ampliada em breve.
“Fomos muito bem recebidos e está dentro do tempo deles (a discussão). Nós não demos prazo. Somos parceiros, seja no amor, seja na dor, para que tudo fique tranquilo. A gente tem confiança e esperança de que tudo vai se resolver bem. Temos contrato até 2026 e a expectativa que temos é que possa ser, no futuro próximo, ampliado”, completou o presidente da CBF.
A matéria publicada pelo GE mostra inclusive que a CBF atualmente possui 16 atuais patrocinadores, fato que deve garantir em 2022, um faturamento recorde, ultrapassando os R$ 575,5 milhões registrados em 2021. Vale a pena conferir na íntegra o artigo.
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