As camisas da Dinamarca para a Copa do Mundo 2022, trazem um “protesto” ao governo do Catar, que segundo a DBU foi responsável por diversas mortes de trabalhadores estrangeiros durante às obras dos estádios e violações nos direitos humanos.
A forma de protestar contra o Mundial no país foi fazendo uma camisa monocromática que coloca o escudo da Federação e o logo da Hummel na mesma cor do manto, tornando-os “invisíveis” já que segundo eles, “não querem visibilidade em um torneio que custou a vida de milhares de pessoas”.
Fotos: Reprodução/Reuters
A FIFA no entanto, entendeu que o uniforme precisaria de uma identificação visível e obrigou a equipe a aplicar em seu peito a bandeira nacional durante os jogos, o que foi visto na estreia contra a Tunísia, nesta terça-feira (22).
Så er det nu! 💪🏼#Fordanmark #worldcup
— Fodboldlandsholdene 🇩🇰 (@dbulandshold) November 22, 2022
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Antes do Mundial começar, a FIFA já havia vetado a camisa de treino elaborada pela Hummel, que traria a frase “Human Rights For All” (Direitos Humanos para Todos).
Outro protesto que foi “vetado” pela FIFA, foi o uso da braçadeira “One Love”, que seria usada por algumas seleções, entre elas os dinamarqueses. A Entidade afirmou que os capitães que entrassem com a peça, seriam punidos com cartão amarelo, e até o momento, ninguém utilizou a mesma.
A FIFA já tinha pedido alterações na camisa reserva da Bélgica para a Copa do Mundo, que traz a palavra “LOVE”. A mesma terá que ser retirada para que o uniforme seja usado.
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