Esta semana, o torcedor Helder Floret utilizou seu Twitter para apontar alguns detalhes sobre o contrato do Vasco da Gama com a Diadora, entre eles o fato do clube não ter direito a uma única camisa, sendo obrigado a comprar da marca todas elas, entre outros pontos que antes não eram conhecidos pela maioria dos torcedores.
Um dos fatores que mais chamou a atenção foi o fato do lucro do time ter sido mínimo em 2018, tendo recebido cerca de R$ 2,6 milhões, mas tendo que pagar para a Diadora, cerca de R$ 2,4 milhões, ou seja, um saldo final de R$ 200 mil reais, e como o torcedor ressalta em seus tweets, metade do salário mensal de Maxi López, confira abaixo:
Pelo contrato, o Vasco não tem direito a uma única camisa. Sequer as camisas de jogo, que levam a marca Diadora e fazem publicidade, são direito do Vasco. O clube é obrigado a comprar todas. Ou seja, o Vasco paga para divulgar a marca. Também não é previsto luvas e valores fixos
— Helder Floret (@hfloret) 9 de maio de 2019
A questão é que no ano passado, por vários meses o clube ficou no negativo. É isso mesmo, o Vasco ficou devendo para a Diadora pelo direito de divulgar e usar o uniforme deles. Sendo que o uniforme sequer é desenhado pela empresa, até o design é feito pelo Vasco
— Helder Floret (@hfloret) 9 de maio de 2019
Contrato padrão Eurico de qualidade, em que a marca Vasco é tratada como lixo. Depois vem benemérito dizer que o Eurico brigava pelo clube. Mentira!
Eurico humilhava o Vasco o tempo todo. Ele só brigava por si mesmo
Essa é a realidade
— Helder Floret (@hfloret) 9 de maio de 2019
O vice-presidente de marketing do clube, Bruno Maia, que é muito ativo nas redes sociais, utilizou também o Twitter para se posicionar em relação ao assunto e curiosamente, confirmou os detalhes, criticou o retorno que vem sido dado pela Diadora e explicou o que a atual diretoria tem feito sobre o assunto. Confira os tweets abaixo:
3) Só falamos do q tá resolvido. Até lá, é atenção, vigilância, prospecção, respeito institucional ao Vasco, aos contratos, parceiros e ao mercado
4) Pode ter certeza q todas as possibilidades imaginadas, já foram pensadas— Bruno Maia ◤✠◢ (@brunomaiavasco) 9 de maio de 2019
6) Desde q cheguei, o MKT já tive encontrou com 12 marcas esportivas. Pensou em uma? Já conversamos. Conhecemos bem o momento do Vasco no mercado.
7) Seguimos trabalhando muito, mas muito mesmo, pra resolver e oferecer o melhor pro Vasco.Vamo que vamo! SV /+/ @VascodaGama
— Bruno Maia ◤✠◢ (@brunomaiavasco) 9 de maio de 2019
Ninguém deixou de fechar nada com o Vasco por conta de “A” ou “B”. Isso eu garanto. Quem tinha interesse, continua tendo ou mudou sua estratégia de mercado internamente, nada a ver com o Vasco. Algumas gdes empresas estão simplesmente reduzindo operação, por exemplo…
— Bruno Maia ◤✠◢ (@brunomaiavasco) 9 de maio de 2019
O contrato com a Diadora foi fechado por Eurico Mirando, ex-presidente do Vasco, no início de 2018 por intermédio da Dilly Sports, empresa que representa a Diadora no Brasil. Segundo informações do Lance, o contrato vai até dezembro de 2020.
Como o Vasco da Gama só recebe royalties em cima da venda dos produtos, o próprio VP de marketing, Bruno Maia, afirmou no final do ano passado, que desde a terceira camisa lançada em setembro do ano passado, o clube tomou frente em relação ao design dos uniformes. Desde então as três peças lançadas tiveram grande aceitação entre os torcedores, gerando a expectativa que já para este ano, o lucro do clube seja um pouco maior do que em 2018.
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O que acharam do contrato do Vasco da Gama com a Diadora, na qual o clube paga por todas as peças que são confeccionadas pela marca? Deixe seu comentário e compartilhe o link!