O Manchester United deve enfrentar um grande baque em suas finanças para 2021-2022, já que a Chevrolet decidiu não renovar o acordo de patrocínio que expira em junho de 2021, é o que afirmam diversos jornais ingleses nesta sexta-feira.
O atual acordo foi assinado em 2014 e rende cerca de 64 milhões de libras por temporada, sendo o maior acordo em vigência na Premier League. No entanto, desde que chegou, os Red Devils não conseguiram manter o mesmo sucesso e não conseguiram vencer a Premier League nenhuma vez, e nem estiveram próximos de obter algum êxito na Champions League.
Neste momento, a equipe vive uma de suas piores temporadas, estando próximos da zona de rebaixamento no Campeonato Inglês, algo impensável pelo tanto de investimento que o clube obtém, tanto da Chevrolet, quanto da Adidas e dos demais patrocinadores.
Chevrolet de saída do Manchester United em 2021
Chevrolet chegou ao Manchester United na temporada 2014-2015, quando o clube ainda vestia Nike.
Segundo o DailyMail, a Chevrolet acredita que o valor costurado em 2014 já era excessivo, e que dificilmente seria recuperado mesmo se o clube mantivesse o bom retrospecto, tanto que Joel Ewanick, diretor de marketing responsável pelo contrato, foi demitido 48 horas após o anúncio. Para efeito de comparação, a Aon, empresa que antecedeu a Chevrolet, desembolsava entre 2010 a 2014, £19,6 milhões por temporada, mais de três vezes menos. Para piorar, o desempenho do time foi pífio, e com tudo dando errado, a sensação entre os diretores da marca é de que a parceria foi um grande fiasco.
Outra central de notícias, a PA Sport, afirma que o Manchester United já sonda o mercado em busca de um substituto para a Chevrolet para a temporada 2021-2022. Mas ao que parece, os dirigentes dos Diabos Vermelhos terão muito trabalho para encontrar alguém que tope pagar o mesmo patamar que a Chevrolet investe atualmente.
Como desgraça pouca é bobagem, vale lembrar que o clube possivelmente também enfrentará uma redução do investimento da Adidas, já que consta em contrato, uma cláusula que prevê a diminuição de investimento de 30% caso o clube não consiga a vaga para o principal continental da Europa por duas temporadas seguidas, algo que no momento parece inevitável.
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