O meio campista Bruno Guimarães chegou há pouco tempo no Lyon e já vem dando o que falar por lá. Um dos motivos é o ótimo futebol apresentado na equipe, como no jogo contra a Juventus, válido pela Champions League, mas o jogador já até fez com o que o clube solicitasse algo especial para a LFP: Permissão para usar a camisa número 39.
Se você pensa que o fato do meio-campista atuar com o número 39 em sua camisa, é algo aleatório ou que foi o que sobrou, você está redondamente enganado. Na verdade, existe uma história muito bacana por trás, que vem desde à época do Athletico, e foi essa simpatia que rendeu um pedido de autorização especial.
Para quem acompanha a carreira do promissor jogador, sabe que, desde que subiu aos profissionais do Athletico Paranaense, Bruno atua com a camisa 39, e foi assim até os últimos dias no clube. Ao chegar no Lyon, em janeiro, o craque escolheu o mesmo número para atuar, o que gerou um “probleminha”.
Acontece que o artigo 576 da liga francesa estabelece que a numeração dos jogadores tem de ser do 1 até o 30, que é o número máximo de jogadores inscritos. Mas então, como o brasileiro pode utilizar o 39?
Na mesma regra, existe um adendo que permite o clube adicionar outro jogador, além dos 30 inscritos, desde que haja uma justificativa válida. O clube fez esse pedido, que foi autorizado pela liga, assim deixando o 39 livre para Bruno Guimarães.
Mas, por que o 39?
Quando se vê algum jogador lutando tanto para usar o número 39, causa até um estranhamento né? Normalmente, o atleta busca trajar o número 10, como destaque do time, ou, na posição de Bruno, a 8, 7, talvez. Há outros números imortalizados por grandes nomes, como o 14 de Cruyff, 22 de Kaká, 23 de Beckham, etc. Mas, não é o caso, afinal, talvez o grande expoente desse número seja Toni Kroos, sendo que este não utiliza o número desde que foi para o Real Madrid, em 2014. Mas, até que não seria ruim, né?
O segredo por trás do 39, como você deve imaginar, é algo bem mais íntimo e tem relação com a família de Bruno. O próprio disse que, para onde for, usará a numeração especial, tudo por causa de seu pai, Dick, taxista no Rio de Janeiro, e que levava em seu carro o número.
Quando Bruno começou no Athletico, seu pai sugeriu que pedisse para utilizar o número, pois dava sorte à família. Curiosamente, sem nem mesmo o jogador pedir o número para o Furacão, o mesmo coincidentemente foi dado a ele. “Eu cheguei ao Athletico, não tinha conversado com ninguém, nem assinado nada, e logo o número que me deram foi o 39. Fiquei espantado mesmo, eu nem acreditei. Chegou a ser engraçado. Depois contei a história do táxi para o presidente e o diretor, e todos riram”, explicou Bruno Guimarães. “Foi graças a ele e esse número que meu pai conseguiu suprir as necessidades da casa por um tempo muito longo. É uma lembrança dele que guardo comigo. Não importa onde, sempre peço esse número. Até tatuei em mim”, completou o jogador.
Uma bela história, certo? E aparentemente, o número é realmente um símbolo da sorte para o futuro craque, uma vez que, fora a Seleção Brasileira, conquistou tudo trajando-o em suas costas.
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