O Guarani Futebol Clube, de Campinas, interior de São Paulo, deve anunciar uma nova fornecedora de material esportivo ainda em 2020, e segundo a imprensa campineira, o Bugre está com negociações avançadas com a Kappa e pode fechar com a marca italiana nos próximos dias.
Segundo os jornalistas Elias Aredes, do site Só Derbi, e Carlos Rodrigues, do Correio, a equipe campineira vem negociando com algumas fornecedoras italianas há alguns meses e quase fechou com a Macron antes da pandemia para ser a primeira patrocinada dela no Brasil, mas foi justamente a paralisação do futebol que fez o negócio melar. A Diadora também teria sido contactada.
O presidente do clube, Ricardo Moisés, em entrevista coletiva, revelou que o Guarani está próximo de um acerto com uma nova fornecedora, mas não confirmou nomes, apesar de praticamente confirmar as informações ditas acima. “O Guarani negociou firmemente com um fornecedor italiano, estávamos praticamente fechados e, em razão da pandemia, tivemos problemas. Então, o Guarani buscou alternativas e já desenvolveu um material com um novo fornecedor. Recebemos aprovação da Itália, fizemos trocas de minuta contratual e estamos em fase de assinatura para conclusão”.
Caso confirmada a nova parceria, o Guarani se tornará a sexta equipe brasileira a trajar os uniformes da Kappa, junto de Botafogo-RJ, Botafogo-SP, Clube do Remo, Vasco da Gama e Vitória.
Lembrando que o clube alviverde já foi parceiro da marca em 2014, mas o acordo não durou muito por causa de problemas de logística da empresa, algo que parece estar resolvido, já que os clubes atuais não tem mais reclamações neste sentido.
Mas e a Topper? Pois bem, não é segredo para ninguém que a marca brasileira passa por dificuldades no futebol. Nos últimos anos, a empresa, que chegou a liderar o Campeonato Brasileiro em número de patrocinados, nas quatro divisões, viu seus parceiros desistirem do acordo e hoje, além do Bugre, veste somente o Pouso Alegre FC.
O Guarani é mais um insatisfeito com a marca. Utiliza os uniformes lançados em 2018 até hoje, sem qualquer renovação de material, tanto de jogo, quanto de treino, e sofre com a falta de produtos oficiais nas lojas.
Ricardo Moisés revelou, em abril deste ano, à Rádio Bandeirantes, que já estava tratando do término da parceria. “O Guarani tinha conversas avançadas com vários fornecedores (de material esportivo). Precisava finalizar ainda a parte do distrato com a Topper, o que está bem encaminhado já para fazermos uma rescisão de comum acordo. Agora, com todas as fábricas paradas, a gente vai ter um pouco de dificuldade neste sentido”, disse.
A torcida também pediu ao clube para que desfizesse o atual acordo, fechado em 2017. Páginas comandadas por torcedores soltaram uma nota em conjunto, na última quarta-feira (23), cobrando explicações. Confira abaixo a nota:
“Desde o início da paralisação, ouvimos, em diversos canais, o presidente do Conselho Administrativo, Sr. Ricardo Moisés, dizer que estávamos em negociação com fornecedores de equipamentos esportivos. Sem mesmo revelar os nomes diretamente, começou a circular informações através da imprensa o nome de algumas fabricantes como Macron e Kappa, tendo a possibilidade até mesmo de marca própria.
Pois bem, mais de seis meses se passaram e o que vimos até aqui é o contrato com a Topper finalizado e o Guarani utilizar uniformes reutilizados e/ou uniformes de segunda linha, sendo uma réplica do modelo que já estávamos utilizando há dois anos. No final das contas o Guarani é o único time, dentre as três divisões, que não tem um fornecedor oficial de materiais esportivos”.
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