A seleção brasileira de futebol feminino inicia uma nova era, e faz nesta sexta-feira, contra o Equador, em amistoso na Neoquímica Arena, a primeira partida de sua história sem as estrelas das conquistas mundiais da seleção masculina.
Este era um pedido antigo de entusiastas do futebol feminino, já que o Brasil, junto da Argentina, foram os únicos times a atuar ostentando as conquistas do futebol masculino, acima do escudo, na última Copa do Mundo, disputada em 2019.
As camisas no entanto, ainda são as mesmas lançadas para o Mundial disputado no ano passado, na ocasião, pela primeira vez, a Nike desenvolveu camisas com design exclusivo para as “Mulheres Guerreiras do Brasil”.
“Eu via muitos comentários, muitas pessoas que falavam dessa questão, por que era como se a gente carregasse uma coisa que a gente não conquistou, lógico que a gente fica muito feliz por todas as conquistas do masculino. Eu acho que o Brasil é reconhecido como país do futebol, muito por todas as coisas que eles conquistaram, pelos grandes jogadores, mas agora acho que é um momento diferente, né? A gente vai conquistar nossa estrela a gente vai carregar a estrela que a gente for conquistar, acho que é muito legal isso e a gente vai se sentir mais confortável com essa situação”, comentou Andressinha.
“É uma oportunidade única, né? Estou muito feliz de estar fazendo parte disso, de estar com a seleção e tentar mudar a história do futebol feminino. E com certeza vai motivar ainda mais a gente. Agora a gente vê o futebol feminino crescendo no Brasil e tem a possibilidade de colocar uma estrelinha aqui. Estou muito ansiosa para isso pra chegar nas Olimpíadas, Mundial, é bem bacana e eu estou muito feliz por fazer parte disso”, afirmou Debinha, estrela brasileira que disputa a NWSL nos EUA.
Nos EUA, a situação é inversa, já que a equipe feminina possui quatro conquistas mundiais, enquanto a seleção masculina nunca chegou ao troféu. Outros países, como a Holanda, possuem até um escudo exclusivo para o time feminino, com uma leoa, no lugar do tradicional leão da KNVB.
A seleção dirigida por Pia Sundhage tem atualmente como foco, a medalha de ouro nos Jogos Olimpicos de Tóquio que será disputado em 2021, após ser postergado por conta da pandemia de Covid-19.
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