Enquanto não encontra uma fornecedora de material esportivo que se encaixe no que John Textor entende como ideal, o Botafogo iniciará o Brasileirão 2022 utilizando uniformes provisórios, fabricados pela Wēv, empresa sediada em Campinas-SP.
A primeira vez em que as peças provisórias serão vistas será no jogo contra o Corinthians, pela estreia do Campeonato Brasileiro, no dia 10 de abril.
Assim, o Glorioso se despedirá de vez da Kappa após o Campeonato Carioca. O contrato terminou em dezembro de 2021 e não foi renovado, já que a antiga gestão havia assinado com a Volt Sport para o Brasileirão, no entanto, John Textor, investidor do clube, não aprovou o acordo e pediu a rescisão da parceria, antes mesmo dela iniciar.
Segundo o Globoesporte.com, a Wēv ganhou a oportunidade de vestir o Botafogo neste período, por conta de sua tecnologia, que usa um software para criar a modelagem, isso foi responsável por acelerar o processo e entregar as peças em apenas 20 dias.
“A gente não conhece outras empresas do nosso setor que usam essa tecnologia. É uma inovação, um sistema de videogame que transforma um desenho em modelagem real. O sistema interpreta a imagem para que, no mundo físico, aquela ideia se torne realidade. A modelagem se transforma em corte pra criar o caminho de como a peça seria costurada”, explica o CEO da Wēv, Gabriel Garcia, em entrevista para o GE.
A confecção das roupas foram feitas por cinco fábricas diferentes, situadas em Minas Gerais, São Paulo e Goiás. Serão entregues peças para jogo, treino e passeio para os atletas.
Os uniformes não devem ser assinados por uma “marca própria” e serão entregues de forma lisa ao Botafogo, sem aplicação patrocinadores, que devem ser aplicados pelo próprio clube. Vale lembrar que quase todos estão sendo revistos por John Textor.
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