No ano passado, o Napoli lançou uma série de camisas em homenagem a Maradona junto a EA7, e apesar do terrível mau gosto na criação das peças, a idolatria pelo jogador fez com que os mantos fossem sucesso de venda e as quatro versões lançadas esgotassem em pouco tempo.
Os lançamentos no entanto, desagradaram a família do jogador que não foi consultada e não participou da iniciativa, já que a autorização foi dada por Stefano Ceci, ex-agente do jogador, que alegava ter os direitos.
“A camisa em homenagem ao meu pai é um motivo de orgulho, mas lamento a falta de consideração do Napoli. Nós, herdeiros legítimos, nunca estivemos envolvidos nisto e não demos consentimento para esta operação”, afirmou Diego Júnior na época.
Diego afirmou que os direitos de Stefano Ceci eram válidos enquanto o seu pai estava vivo, já que o mesmo era quem autorizava ou desautorizava, agora, essa decisão cabe à família, que neste caso não foi consultada.
“Foi considerado válido um contrato que não existe mais e portanto vamos tomar medidas legais. Me estranha que um clube sério como o Napoli dar crédito a essa pessoa”, conclui o filho do ex-camisa 10.
Na ocasião, Diego Junior afirmou que não incluiria o time italiano no processo, devido à consideração que seu pai tinha pela equipe, onde é ídolo máximo.
Quase um ano depois, o caso chegou à uma resolução e o juiz Paolo Andrea Vassallo deu causa à família do jogador e advertiu o empresário em 150 mil euros e proibiu que o Napoli lance ou explore a imagem de Maradona.
Estima-se que com as vendas dessas camisas em homenagem a Maradona tenha feito o clube lucrar cerca de um milhão de euros, a partir de agora, qualquer ação deve ser negociada e aprovada pelos familiares.
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