A partir de 2023, as camisas do Santos FC terão uma grande novidade, uma coroa acima do escudo, que homenageará o maior ídolo da história do clube, o Rei Pelé.
A novidade foi aprovada no último domingo (6), através da reforma do Estatuto Social,que prevê diversas outras mudanças, como entre elas, a permissão para que o clube vire uma SAF (Sociedade Anônima do Futebol).
Em relação à adição da coroa no uniforme, ela já havia sido tentada em 2019, época em que o presidente era José Carlos Peres, que chegou inclusive a mostrar um protótipo que trazia as estrelas do Mundial, e também três novas, em referência à Libertadores, na parte inferior do escudo. A ideia no entanto, não foi colocada para frente pois era necessário justamente, uma mudança no estatuto, o que ocorreu neste fim de semana.
“O Santos passará a utilizar em jogos de futebol profissional, amador e no futsal, tanto na categoria masculina quanto na feminina, em todas as suas camisas, uma coroa sobre as estrelas existentes dos títulos mundiais, a título de homenagem permanente a Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé”, diz o novo texto do artigo 103 do estatuto.
Outra mudança possibilitada pelo estatuto, está no fato de agora o clube poder usar camisas com escudos antigos, o que não podia ocorrer anteriormente, situação esta que foi inclusive um problema enfrentado pela Umbro, que lançou uma terceira camisa azul celeste com um escudo antigo mas para que o mesmo pudesse ser utilizado em campo, foi necessário fazer uma “gambiarra” e adicionar o escudo atual no peito.
“O que tem no novo estatuto é que o Santos pode usar os distintivos históricos. Vocês se lembram daquela camiseta azul clara que tinha um distintivo histórico? O Santos não pôde usar porque não tinha previsão no estatuto. Agora, podemos. É isso que é modernizar o estatuto”, disse Celso Jatene, atual presidente do Conselho Deliberativo do Peixe em entrevista ao Globoesporte.com.
Além disso, agora as próximas terceiras camisas serão decididas pelo Comitê de Gestão, sem a obrigatoriedade de passar pelo Conselho Deliberativo, o que atrapalhava as estratégias de marketing do clube.
“A camisa três, a partir de agora, será decidida pelo Comitê de Gestão. O Comitê de Gestão era obrigado a trazer a camisa três, abrir em uma reunião com o Conselho Deliberativo e, no dia seguinte, uma réplica estava no varal da pirataria. O Santos perdia um monte de dinheiro com isso”, explicou Jatene.
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