O sucesso das bets, as casas de apostas esportivas, já era grande, depois da liberação elas se tornaram ainda mais populares. Para os torcedores, as apostas englobam sua previsão, time favorito e conhecimento do esporte, algo que pode ser revertido em uma porcentagem de lucro.
É uma mistura da paixão pelo esporte e todo o conhecimento absorvido durante as partidas, tudo isso pode ser revertido em lucro, sempre da maneira consciente que as cotas fixas oferecem.
São permitidas no Brasil as apostas com cotas fixas, aquelas que dão a previsão sobre os ganhos e perdas, elas permitem que os apostadores entendam os riscos. A lei vigora desde o início de 2024, revertendo os impostos das bets e dos jogadores para os cofres públicos.
Pesquisas aponta crescimento nos apostadores
Em uma pesquisa feita pela CNN em parceria com a Itatiaia e Quaest, 15% dos torcedores revelam ter feito apostas em sites, um número ainda pequeno, mas bastante representativo em um país que proíbe os jogos de azar.
Foram mais de 6.000 entrevistas, entre os entrevistados estão torcedores de 278 cidades brasileiras. A margem de erro é 1,4 pontos porcentuais. A pesquisa teve como resultado um favoritismo em relação aos jogos, pois mesmo os que não os fizeram, tem interesse em se aventurar no futuro.
A visão do mercado aponta para os mais jovens a maior propensão às apostas, o público sempre conectado com as novidades e que entende como funcionam as casas de jogos online. Já os mais velhos têm medo de fraudes nos resultados e baixa confiabilidade nas empresas, por isso ficam relutantes em realizar apostas.
Vale lembrar que as bets são sediadas em outros países e seguem rígidas leis, o que impossibilita os esquemas de resultados. A cada dia o índice de confiabilidade entre usuários aumenta, fazendo com que novas empresas direcionem seus serviços ao público brasileiro, de acordo com o Justgamblers, portal especializado em casas de apostas de alto nível.
Entre os jovens de 16 e 30 anos, o número é maior, mais de 25% já se aventuraram com seus palpites sobre número de gols, melhores jogadores, faltas, cartões e outras categorias disponibilizadas nas plataformas. Menos de 7% dos torcedores com mais de 51 anos conhecem o funcionamento das apostas, um público que ainda precisa ser conquistado.
Os homens ainda estão em maior número no futebol, são mais torcedores e apostadores, enquanto as mulheres figuram timidamente na pesquisa, apenas 9% gostam de apostar dinheiro. Parte deste número está ligado à preocupação financeira feminina e direcionamento de gastos a outros produtos e serviços.
O esporte é o maior ganhador, já que os times também arrecadam com as bets, mostrando que é possível um controle lícito. Seguindo o mesmo exemplo, em breve os cassinos integrados a resorts e outros jogos de azar devem ser liberados, gerando mais empregos, arrecadação de milhões e impulsionando o setor de turismo.