Apesar de agradar bastante visualmente pelas suas cores, o novo uniforme preto e dourado não foi unanimidade e desagradou demais uma das pessoas mais importantes do clube, o presidente do Boca Juniors.
“Fiquei bastante irritado, pois eu sou o presidente, eles tem que pedir a minha permissão para lançar uma camisa preta”, afirmou Daniel Angelici.
Foi dessa maneira que o presidente xeneize se referiu ao lançamento da nova terceira camisa preta do Boca Juniors apresentada na última terça-feira pela Nike.
“Não usaremos a camisa preta, não gosto de saber das notícias pelos jornais”, finalizou o indignado mandatário em entrevista para a Fox Sports.
Com essa nova polêmica, este passa a ser o terceiro kit alternativo da Nike a ter “problemas de relacionamento” recentemente.
Em 2014, a camisa rosa foi sucesso de vendas, mas foi utilizado uma única vez pelo clube, já que sofreu bastante retaliação dos torcedores organizados que não aceitavam ver o clube vestido nessas cores.
Já em 2015, um uniforme neon foi lançado na cor amarelo fluorescente e também foi utilizado em poucas ocasiões pois não contou novamente com a aceitação da torcida.
O River Plate, maior rival do Boca no país, também inovou nesta temporada e lançou um uniforme laranja em homenagem ao título conquistado em 1986 dentro da Bombonera, apesar do motivo, também não foi boa a aceitação do uniforme entre os torcedores do Millonarios.
Essas reações na Argentina, mostram que não é só no Brasil que as marcas enfrentam uma grande dificuldade de inovar e colocar cores diferentes, como é feito de maneira mais tranquila em clubes europeus.
O desafio então, passa a ser as fornecedoras olharem com mais atenção para o que o mercado sul-americano espera de inovação nesse sentido, já que está provado que não funciona apenas replicar as estratégias utilizadas na Europa.
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O que achou do fato do presidente do Boca Juniors não aceitar a nova camisa preta do clube?