Se você é daqueles que sonha em ver a Nike fora da Seleção Brasileira, saiba que isto pode acontecer após a Copa de 2018, quando acaba o contrato da CBF com a fornecedora norte-americana, mas pode não ser da maneira que você imaginava, com Adidas, Puma ou até mesmo a Umbro assumindo a camisa canarinha, a única com cinco estrelas no peito.
Segundo a coluna Radar Online da Veja, que recentemente noticiou que a Nike estaria sofrendo pressão para romper com a CBF por conta de investigações do FBI, traz dessa vez que a bilionária empresa chinesa 361° Sport virá ao Brasil atrás de clubes e da própria seleção com o objetivo de popularizar a sua marca mundialmente.
Segundo Gabriel Mascarenhas, jornalista que assina a matéria, a empresa chinesa tem um faturamento anual de cerca de 1 bilhão de dólares e tem como ambição ultrapassar a Nike no mercado futebolístico brasileiro em até 10 anos.
A 361° foi a fornecedora oficial dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, assinando os uniformes dos voluntários, de alguns árbitros e até de algumas delegações.
Fato é que atualmente a CBF é uma instituição que tem problemas com a lei devido à má administração feita pelas últimas gestões, e o turbilhão de denúncias e investigações pelo qual o Brasil atravessa, dificilmente fará com que alguma fornecedora renomada, diferente da Nike, queira assumir o fornecimento de material esportivo da Seleção Brasileira pagando o que a CBF deseja, cerca de 70 milhões de dólares por ano (cerca de € 62 mi e R$ 232 mi), o dobro do que recebe no atual acordo com a empresa norte-americana.
Para efeito de comparação, recentemente a Nike renovou com a Federação Francesa de Futebol para pagar cerca de € 45 milhões por temporada. A Inglaterra também chegou a um novo acordo com a Nike e receberá aproximadamente € 39 milhões por temporada. Atualmente a Alemanha é a seleção com o contrato mais valioso entre as seleções recebendo cerca de € 65 milhões por ano da Adidas até 2022.
Com a recuperação do futebol brasileiro dentro de campo, é bem possível que a Nike assuma o risco e queira continuar ao lado da Seleção Brasileira por mais alguns anos, pagando o que a CBF pede, ou algo próximo a isso. Caso isso não aconteça, a chinesa 361º apareceria como uma opção financeira viável, já que apesar de estar longe de ter o nome e a estrutura de produção, distribuição e marketing da Nike, sabemos que dinheiro não é o problema quando falamos da China.
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O que acham da possibilidade da camisa da Seleção Brasileira ser fabricada pela chinesa 361° Sport?