As marcas próprias já são realidade no futebol brasileiro. Atualmente na série B do Campeonato Brasileiro por exemplo, são seis clubes vestindo materiais esportivos controlados ‘em casa’, são eles: Fortaleza (Leão1918), Paysandu (Lobo), Juventude (19Treze), CSA (Azulão), Sampaio Corrêa (Tubarão) e mais recentemente o Coritiba (1909).
Nas próximas semanas, conheceremos a primeira marca própria de um time na série A do Brasileirão, já que o EC Bahia apresentará seus novos uniformes que trarão a assinatura de uma fornecedora criada pelo clube.
O presidente Guilherme Bellintani afirmou que o enxoval que estava previsto para ser lançado em agosto, será lançado oficialmente apenas em setembro, mas revelou que o nome da fornecedora será “Esquadrão”.
O clube criou no mês de abril, uma campanha batizada de “Manto do Esquadrão”, para que os torcedores desenhassem os novos uniformes 1, 2 e 3 (Relembre os modelos finalistas). A votação se encerrou em abril, mas os modelos escolhidos devem ser revelados apenas na apresentação das camisas.
Além da nova data de lançamento, o presidente afirmou ao jornal, que a Bomache, empresa que confeccionará o material esportivo, não terá exclusividade, ou seja outras empresas também participarão da confecção de peças oficiais do clube.
Uma delas, já é de conhecimento do torcedor tricolor, é a Super Bolla, que em junho apresentou uma linha especial do Bahia para a Copa do Mundo. Na loja oficial da fornecedora, também é possível encontrar outros produtos com a marca do clube, como peças casuais voltadas para a torcida.
Segundo Bellintani, a ideia de dividir a operação entre diversas empresas visa variar a produção de acordo com a especialidade de cada marca, e também reduzir custos com o frete dos materiais.
Cuidando da própria operação, o Bahia espera rentabilizar muito mais com a venda de materiais esportivos. “Com essa marca queremos que o torcedor esteja próximo do clube, escolhendo o padrão, a camisa e rentabilizar mais o clube. Vamos para R$ 4 milhões por ano de royalties. Antes era inaceitável. O assédio das empresas era grande”, explicou o presidente Guilherme Bellintani.
O que achou do EC Bahia apostar na “Esquadrão”, marca própria do clube?